O NEC colabora na organização da última apresentação informal desta criação colectiva de Ana Lúcia Cruz e Gilberto Oliveira, com estreia prevista para dia 7 de Março, no espaço da Fábrica, no Porto.
Mostra informal de trabalho em processo seguida de conversa com o público
1 de Março :: 18h
Fábrica
R. da Alegria, 341
Porto
Entrada gratuita sujeita a confirmação através dos seguintes contactos: 22 518 85 22, 96 142 46 68 ou nec@nec.co.pt até às 17h do dia 29 de Fevereiro.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
"O Banquete"
“Recordar-se não é o mesmo que lembrar-se; não são de maneira nenhuma idênticos. Podemos muito bem lembrarmo-nos de um evento, rememorá-lo com todos os pormenores, sem por isso dele ter a recordação. A memória não é mais do que uma condição transitória da recordação: ela permite ao vivido que se apresente para consagrar a recordação. Esta distinção torna-se manifesta ao exame das diversas idades da vida. O velho perde a memória, que geralmente é de todas as faculdades a primeira a desaparecer. No entanto, o velho tem algo de poeta; a imaginação popular vê no velho um profeta, animado pelo espírito divino. Mas a recordação é a sua melhor força, a consolação que os sustenta, porque lhe dá a visão distante, a visão de poeta. (…) Os óculos dos velhos são graduados para ver ao perto; mas o jovem que tem de usar óculos, usa-os para ver ao longe; porque lhe falta o poder da recordação, que tem por efeito afastar, distanciar. “
Soren Kierkegaard
Soren Kierkegaard
"Memórias de Adriano"
“Tenho sessenta anos. Não te iludas: não estou ainda bastante fraco para ceder às imaginações do medo, quase tão absurdas como as da esperança e seguramente muito mais penosas. Se fosse preciso enganar-me a mim mesmo, preferia que fosse no sentido da confiança; não perderia mais com isso e sofreria menos. Este fim tão próximo não é necessariamente imediato; deito-me ainda, todas as noites, com a esperança de chegar à manhã seguinte.”
Marguerite Yourcenar
Marguerite Yourcenar
"Os devaneios do caminhante solitário"
“O estudo de um velho, se é que ainda tem algo a estudar, consiste unicamente em aprender a morrer (…)”
Jean-Jacques Rousseau
Jean-Jacques Rousseau
"As velas ardem até ao fim"
“(…) primeiro envelhecem os olhos, ou as pernas, o estômago, ou o coração. Uma pessoa envelhece assim, por partes. A seguir, de repente, começa a envelhecer a alma: porque, por mais enfraquecido e decrépito que seja o corpo, a alma ainda está repleta de desejos e de recordações (…)”
Sándor Márai
Sándor Márai
William Butler Yeats
WHEN you are old and grey and full of sleep,
And nodding by the fire, take down this book,
And slowly read, and dream of the soft look
Your eyes had once, and of their shadows deep;
How many loved your moments of glad grace,
And loved your beauty with love false or true,
But one man loved the pilgrim soul in you,
And loved the sorrows of your changing face;
And bending down beside the glowing bars,
Murmur, a little sadly, how Love fled
And paced upon the mountains overhead
And hid his face among a crowd of stars.
And nodding by the fire, take down this book,
And slowly read, and dream of the soft look
Your eyes had once, and of their shadows deep;
How many loved your moments of glad grace,
And loved your beauty with love false or true,
But one man loved the pilgrim soul in you,
And loved the sorrows of your changing face;
And bending down beside the glowing bars,
Murmur, a little sadly, how Love fled
And paced upon the mountains overhead
And hid his face among a crowd of stars.
domingo, 10 de fevereiro de 2008
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